DPHAC é o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, responsável pelo desenvolvimento de ações de proteção do Patrimônio Cultural Paraense, seja de natureza material ou imaterial, de acordo com a Lei nº 5.629/1990 e Decreto nº 1.852/2009. Cuida da fiscalização de serviços em bens históricos móveis e imóveis; analisa solicitação de pedido de tombamento em bem material e registro em bem imaterial; dispõe para acesso ao público de biblioteca especializada em patrimônio cultural; realiza ainda o Programa de Educação Patrimonial “Diálogos com o Patrimônio” que consiste em ações educativas junto às escolas, grupos organizados e comunidade em geral.
Comunicar a importância do DPHAC e sua missão em proteger e fiscalizar o patrimônio cultural, através de ações educativas que informam, educam e sensibilizam faz parte da Educação Patrimonial. Assim, construímos o passo a passo para a “alfabetização cultural” das comunidades, para que juntos possamos compreender a realidade, as transformações da história, da sociedade e da cultura através do tempo. Sua importância está em despertar a consciência das várias identidades culturais existentes na vida cotidiana das pessoas e suas comunidades, a partir da construção e compartilhamento de conhecimentos sobre a cultura, despertando assim o sentimento de pertencimento e valorização do patrimônio cultural brasileiro.
A Educação Patrimonial pode ser realizada em qualquer lugar e para todas as pessoas, pois, ela acontece dentro da realidade vivida e convivida por todos através de saberes e fazeres, dos lugares e construções que representem as histórias e as memórias daqueles que viveram e construíram ações, que influenciaram ou foram importantes para um pequeno grupo, para toda população de um país ou para o mundo. Assim as danças, brincadeiras, cantigas, histórias, lendas, comidas, bebidas e os modos de fazer que fazem parte das tradições, são as expressões de nossa da cultura chamada imaterial que só existe na memória afetiva quando fazemos ou expressamos. Há também os prédios e objetos históricos que representam um determinado período que fazem parte da cultura material, além dos lugares e paisagens naturais que representam o patrimônio ambiental. Tudo isso faz parte do Patrimônio Cultural e Ambiental que preservados, nos ajudarão a conhecer a trajetória das transformações sociais, políticas e culturais de nossa sociedade.
Falar sobre patrimônio cultural para as pessoas é uma forma de manter viva a nossa cultura. Fazemos isso através de nosso Programa de Educação Patrimonial Diálogos com o Patrimônio: Valorizando Memórias e construindo cidadania cultural e suas Linhas de Ação, onde organizamos rodas de conversas, palestras, oficinas ou qualquer encontro que possa nos oferecer oportunidade de trocar, ensinar e aprender sobre a nossa história e cultura. Nossos parceiros são profissionais e pesquisadores de instituições de ensino ou os “mestres de cultura” que são as pessoas que tem o conhecimento adquirido através dos seus antepassados e mantém viva até hoje, através de suas práticas. Dessa forma, levamos os “Diálogos com o Patrimônio” em suas linhas de ação para Feira do Livro por meio de rodas de conversas; para os bairros e municípios paraenses, na formação de mediadores culturais pertencentes à própria comunidade, visando a Preservação Patrimonial por meio da sensibilização cultural, a partir do entendimento do que é um bem cultural de interesse à preservação, além de informações sobre processos de tombamento e registros de patrimônio imaterial.
O Diálogos com o Patrimônio, também investe na pesquisa e para isso oferecemos a linha de ação com a pesquisa no campo do patrimônio cultural e ambiental que de caráter continuo, mantêm parcerias com instituições de ensino e grupos organizados no fomento à pesquisa permanente em torno de subprojetos com foco no patrimônio cultural.
Importante dizer que em todas as linhas de ação, a programação é planejada com temáticas para instigar e sensibilizar o participante no comprometimento com as questões relacionadas à valorização da memória e construção de sua história como patrimônio cultural.”.
