Museu do Estado do Pará
O Museu do Estado do Pará (MEP), atualmente abrigado no Palácio Lauro Sodré, foi criado em 18 de março de 1981. Iniciou suas atividades em 1986, no 4º pavimento do Centro Cultural Tancredo Neves (CENTUR) e, posteriormente, foi transferido para o Palacete Bolonha, onde funcionou até 1994. Nesta data, o Palácio dos Governadores foi reformado com o objetivo de abrigar o MEP, onde permanece desde então.
Atualmente, o Museu dispõe de um acervo diverso, composto de pinturas, mobiliário, acessórios, fotografias, entre outros bens que incluem o próprio edifício como testemunhos de diferentes contextos da história do Pará. Parte deste acervo compõe a exposição de longa duração nos salões nobres do pavimento superior e no pavimento térreo, além de possuir as galerias Manoel Pastana e Antonio Parreiras destinadas a receber mostras de curta e média duração.
Endereço:
Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha, 66020 – 240
Contatos: 4009-8513
E-mail: museuhistoricodopara@yahoo.com.br
Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Museu de Arte Sacra
O Museu de Arte Sacra (MAS), localizado no antigo Palácio Episcopal, originalmente Colégio Jesuítico de Santo Alexandre, foi inaugurado em 28 de setembro de 1998. Integrada ao Museu está a Igreja de Santo Alexandre (originalmente Igreja de São Francisco Xavier), construída pelos padres da Companhia entre o fim do século XVII e início do século XVIII.
Dentre as várias modificações arquitetônicas e decorativas que sofreu, a Igreja herdou como estilo predominante o barroco e foi inaugurada em 21 de março de 1719.
Endereço:
Praça Frei Brandão, s/n - Cidade Velha, 66020-240 (Complexo Feliz Lusitânia)
Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Espaço Cultural Casa das Onze Janelas
O Espaço Cultural Casa das Onze Janelas foi inaugurado em 2002, tornando-se um espaço dedicado à arte contemporânea brasileira para as regiões Norte e Nordeste. O equipamento está abrigado em um prédio construído no século XVIII, o qual foi originalmente residência de Domingos da Costa Bacelar e, posteriormente, utilizado como Hospital Real Militar.
Na execução do Projeto Feliz Lusitânia, o espaço foi restaurado e adaptado ao uso museológico, onde atualmente contempla coleções de arte moderna, contemporânea e fotografia, que apresentam obras de artistas locais e nacionais. Destacam-se no acervo a Coleção Funarte, oriunda dos Salões Nacionais de Arte, que juntamente com a coleção Fotografia Paraense Panorama 80/90 deu origem ao acervo do museu.
Endereço:
R. Siqueira Mendes, s/n, 66020-310 (Complexo Feliz Lusitânia)
Contatos: 986019077 / E-mail: Onzejanelas@gmail.com
Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Forte do Presépio
Conquistada pelos portugueses em 1616, a Amazônia teve na cidade de Belém sua primeira construção colonial alicerçada em um forte de madeira e palha, denominado Forte do Presépio, de onde partiram as primeiras ruas e demais construções do núcleo inicial da cidade.
Após diversos usos militares da fortificação e das modificações arquitetônicas, o Forte passou por restauração e reformas, sendo readequado para uso museológico no início dos anos 2000. Em 2002, foi inaugurado o espaço museológico do Forte do Presépio, comportando dois circuitos expositivos: o primeiro (área externa) compreende o “Sítio Histórico da Fundação de Belém” e é composto pela própria edificação com seus vestígios arquitetônicos e artilharia militar. O segundo (área interna), que compreende o “Museu do Encontro”, versa sobre o processo milenar de ocupação da Amazônia, sobre o encontro com os nativos e a conquista e colonização da região, iniciada no século XVII.
Endereço:
Praça Dom Frei Caetano Brandão, s/n, 66020-600 (Complexo Feliz Lusitânia)
Contatos: 4009-8676
Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Museu de Gemas do Pará
O Museu de Gemas está abrigado no prédio Complexo São José Liberto, que foi adaptado entre 2000 e 2002. Integrado ao Sistema de Museus, o museu rememora a história da gemologia no Pará desde períodos que remetem ao século XVIII e sua exploração até a contemporaneidade – abordado, sobretudo, a arte de adornar, os ritos, a confecção de indumentárias e de outros instrumentos ligados às tecnologias dos grupos originários da Amazônia. Destacam-se ainda no museu a riqueza das gemas, minerais, pedras preciosas e joias inspiradas na cultura e na história da região, que influenciou e ainda influencia os ourives e artesãos do lugar.
Endereço:
Praça Amazonas, s/n - Jurunas, 66025-070 (espaço São José Liberto)
Contato: 3344-3507
Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Museu do Círio
O Museu do Círio foi criado em 9 de outubro de 1986, idealizado pelo jornalista e escritor Carlos Roque. Teve como primeira sede o subsolo da Basílica de Nazaré. Foi transferido e reinaugurado em dezembro de 2002, passando a realizar suas atividades no Complexo Feliz Lusitânia, no bairro da Cidade Velha.
Possuindo um rico acervo museológico e arquivístico, o Museu do Círio retrata e produz conhecimento acerca da história da devoção popular em torno da celebração do Círio de Nossa Senhora de Nazaré através de aproximadamente 2 mil peças, divididas em 11 coleções, que vão desde arte sacra do século XIX até a arte popular em objetos de miriti, destacando-se o numeroso acervo escultórico de ex-votos, entre outros itens que testemunham o Círio das origens até a contemporaneidade.
Endereço:
R. Padre Champagnat, s/n - Cidade Velha, 66020-310
Contato: Museudocirio@gmail.com
Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Museu da Imagem e do Som
O Museu da Imagem e do Som foi inaugurado em março de 1971, pouco antes do falecimento de sua grande idealizadora, a escritora e jornalista paraense Eneida de Moraes. Inicialmente, o Museu tinha como intuito a preservação de depoimentos de personalidades políticas e artísticas do Pará, ampliando posteriormente seu objetivo para a salvaguarda de diversas manifestações culturais do Estado, como shows, exposições, depoimentos, debates, palestras, festas religiosas, espetáculos de dança, música e teatro, por meio do registro feito com áudio, vídeo e fotografia.
Atualmente, dispõe de um diversificado acervo que inclui peças de cinema/películas, integrando a este a produção de Líbero Luxardo, Milton Mendonça, Pedro Veriano, dentre outros. Também possui variada coleção de folhetos, livros, revistas, catálogos, cartazes, folders, fotografias, roteiros, partituras e programas musicais. O acervo de áudio do Museu da Imagem e do Som/PA compreende fitas cassetes, CDs, fitas de rolo e vinil, destacando entre outras coleções a memória musical de maestros e compositores como Waldemar Henrique e Altino Pimenta. Dispõe ainda de maquinário das primeiras emissoras do Pará (TV Guajará e TV Marajoara), instrumentos musicais, entre outros.
Endereço:
Centro Cultural Palacete Faciola, Av Nazaré, 138, Belém-PA
Contato: mis.para@gmail.com
Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Memorial Amazônico da Navegação
O Memorial Amazônico da Navegação foi inaugurado em 2005, pelo Governo do Estado do Pará, por meio de Secretaria de Estado de Cultura. Está abrigado no Mangal das Garças, parque naturalístico que traduz características do ambiente amazônico.
O Memorial Amazônico da Navegação (MAN) rememora a cultura do homem amazônida na sua relação com as águas. Os ambientes expositivos, tanto no pavilhão central quanto no seu entorno trazem objetos, fotografias, textos, painéis, instalações e equipamentos que permitem o entendimento da importância histórica da navegação pelos rios, nessa cultura das águas.
Endereço: R. Carneiro da Rocha, s/n, 66020-160 (Mangal das Garças)
Contato: man.simmsecult@gmail.com
Funcionamento: Terça a domingo, das 9h às 17h
Memorial do Porto
Localizado no Complexo Estação das Docas, o Memorial do Porto de Belém possui uma mostra de longa duração intitulada Memória do Porto de Belém. A exposição apresenta a história do cais do porto e sua intrínseca relação com a dinâmica econômica da cidade. Os painéis expositivos mostram as transformações dessa área portuária desde o século XVII até o XX. Além da evolução do porto, os armazéns apresentam um rico registro de iconografias da cidade de Belém. Por fim, há no espaço expositivo objetos ligados às atividades portuárias – cartas náuticas, diários, bússolas, telégrafo de manobra – e uma mostra de cultura material arqueológica proveniente das escavações feitas durante a restauração do complexo, que desvelaram as ruínas do Forte São Pedro Nolasco. A mostra é composta de aproximadamente 150 peças arqueológicas, que incluem material bélico, fragmentos cerâmicos, louças e materiais construtivos da fortificação.
Endereço:
Av. Mal. Hermes, s/n, 66010-080 (Estação das Docas)
Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Memorial da Cabanagem
Erguido no Complexo Viário do Entroncamento, área margeada pelas vias de acesso à cidade de Belém, o Memorial da Cabanagem foi inaugurado no dia 7 de janeiro de 1985, em homenagem aos 150 anos do movimento Cabano, levante popular ocorrido em Belém no período de 1835 a 1840. O Memorial representa o marco simbólico da história do povo paraense e é a única obra edificada do arquiteto Oscar Niemyer na região Norte.
Seu complexo paisagístico é constituído por dois elementos principais: a rampa que se projeta livre, desafiando a gravidade no espaço vazio e o memorial que deveria abrigar os restos mortais dos líderes cabanos, no qual são realizadas exposições dedicadas à Revolução Cabana, além de um pequeno jardim com lâmina de água, gramados, vias de acesso e uma unidade de apoio.
Endereço:
Entroncamento, Castanheira, 66645-00
Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Centro Cultural Palacete Faciola
O casarão construído em 1901, na atual Avenida Nazaré, conhecido como Palacete Faciola, passou por intervenções de restauro, revitalização e requalificação pelo Governo do Estado. A reinauguração aconteceu em 2022, quando passou a se chamar Centro Cultural Palacete Faciola, abrigando em dois de seu casario o Departamento de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (DPHAC) e o Museu de Imagem e do Som (MIS). Em memória a construção e seu mais Ilustre morador Antônio Faciola, senador e intendente de Belém, o prédio apresenta sala expositiva conforme o estilo decorativo próprio da Belle Époque na Amazônia, como espaço de memória e marco arquitetônico da cidade.
Endereço:
Centro Cultural Palacete Faciola, Av Nazaré, 138, Belém-PA
Horários: de terça-feira a domingo, das 9h às 17h
Memorial Verônica Tembé
O Memorial dos Povos Originários da Amazônia Verônica Tembé está localizado na área da antiga Casa da Mata, projetada pelo arquiteto Milton Monte, no Parque Estadual do Utinga. O nome Verônica Tembé (Hai Rong Tuihaw na língua Tenetehára) é uma referência à primeira cacica dos povos Tembé-Tenetehara, que deixou um forte legado político, sendo peça chave na liderança indígena na Amazônia. O memorial tem por premissa promover a valorização das populações originárias através da salvaguarda e difusão de sua cultura material e de seu universo simbólico.
Para compor a primeira mostra expositiva, foram organizados, catalogados e tratados tecnicamente aproximadamente 170 objetos do acervo, provenientes do antigo “Centro de Valorização do Saber Indígena, Museu do Índio”, que funcionou na vila de Alter do Chão, em Santarém, Pará. A cultura material composta de cerâmicas, cestarias e plumárias, traduzida nos artefatos de funções diversas em diálogo com a natureza do entorno, permite refletir sobre a relação simbiótica – natureza, homem e cultura – apoiada em conhecimentos tradicionais milenares.
Endereço:
Av. João Paulo II, s/n, Curió Utinga, 66610-770 (Parque Estadual do Utinga)
Horários: Quarta a segunda-feira, das 9h às 16h
Memorial Parque Cemitério Soledade
O Cemitério da Soledade foi inaugurado em 1850, para suprir a necessidade de sepultamentos em decorrência das grandes epidemias que atingiram Belém e, após breve período de funcionamento, passou por longo período de abandono. Com a parceria de diversas instituições. o espaço recebeu investimentos que viabilizaram o restauro e a requalificação do espaço em cemitério parque, possibilitando múltiplos usos para o culto religioso, passeio, pesquisa, educação patrimonial, entre outros.
Junto à capela central, há um memorial onde estão registrados os aspectos históricos da construção do cemitério, elementos simbólicos presentes nos túmulos e mausoléus e resultados dos trabalhos de restauro e da pesquisa arqueológica.
Endereço:
Av. Serzedelo Corrêa, 514, Batista Campos, 66033-265 (Parque Cemitério Soledade)
Horários: Quinta-feira a domingo, das 9h às 17h