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Arquivo Público promove visita guiada e exposição sobre educação

A programação tem entrada franca às visitas guiadas e à exposição Educação no Pará: história, significação e memória
Por Thaís Siqueira (SECULT)
12/04/2022 13h34 - Atualizada em em 22/04/2022 15h10

O segundo dia de programação em homenagem ao aniversário de 121 anos do Arquivo Público do Pará (APEP) teve uma intensa movimentação de estudantes, pesquisadores e do público em geral, na manhã desta terça-feira (12). Com a exposição “Educação no Pará: história, significação e memória na documentação do Arquivo Público” e visitas guiadas, o equipamento administrado pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), recebeu visitantes interessados em conhecer mais a instituição centenária, que guarda o maior patrimônio documental da Amazônia.

A estudante de graduação em História, Ana Beatriz Lira, 17 anos, aproveitou a oportunidade para estreitar a relação com o APEP e expandir conhecimentos. “Estou achando tudo muito interessante, desde ontem, durante a palestra, quando o professor falou sobre a importância desses institutos. Eu fico muito curiosa para saber mais e, sempre que posso, procuro pesquisar mais sobre esses documentos”, contou.

Outra estudante de História que também apreciou a programação foi Johan Alves, 19 anos. Ela participou da visita guiada oferecida pela direção do espaço. “É a minha segunda vez aqui. Eu vim ontem para a mesa-redonda com os palestrantes. Essa é uma experiência única, quem puder, venha, porque vale muito a pena. A gente tem a chance de conhecer cada processo de limpeza, de conservação e conseguimos ver o documento em si, então é uma oportunidade incrível”, reforçou Johan.

A exposição “Educação no Pará: história, significação e memória na documentação do Arquivo Público” reúne o acervo documental de importantes instituições educacionais paraenses, como o Liceu Paraense (Colégio Paes de Carvalho), Escola Normal (IEP), Colégio Progresso Paraense, Instituto Lauro Sodré, Instituto Carlos Gomes, Educandário Eunice Weaver, Faculdade de Medicina, Educandário Agrícola Manuel Barata (Outeiro), Grupo Escolar Basilio de Carvalho (Abaetetuba) e Instituto Antônio Lemos (Santa Izabel).

A servidora Sandra Lúcia Carvalho, que trabalha no Arquivo Público há 38 anos, diz que o espaço tem um grande significado em sua vida. “Atualmente, estou secretariando a direção e tenho muito orgulho de fazer parte desses 121 anos contribuindo para a preservação da memória do nosso Estado”, ressalta.

As visitas guiadas e a exposição “Educação no Pará: história, significação e memória na documentação do Arquivo Público” seguem até amanhã (13), das 9h às 14h, no Arquivo Público, com entrada franca.