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Em Belém, Amazônia Jazz Band apresenta repertório amazônico no "Junho Verde"

Além da proposta de divertir o público nesta sexta-feira (02), às 20h, no Theatro da Paz, exibição busca sensibilizar e conscientizar para a importância do meio ambiental
Por Juliana Amaral (ASCOM)
01/06/2023 12h12

Com um repertório 100% amazônico, a Amazônia Jazz Band (AJB) sobe novamente ao palco do Theatro da Paz, nesta sexta-feira (02), às 20h, para mais um show inédito da temporada 2023 da big band. A apresentação compõe o "Junho Verde", com o mês voltado à sensibilização e conscientização ambiental. A ação integrada é do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Theatro da Paz e Academia Paraense de Música (APM).

O "Junho Verde" será comemorado este ano devido à instituição do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 5 de junho, por meio da lei de nº 9.856, publicada em fevereiro deste ano. O objetivo é enfatizar junto à população a importância dos ecossistemas naturais, dos seres vivos e do combate à poluição e à degradação da natureza, estimulando o conhecimento e a preservação da biodiversidade brasileira. 

Para Eduardo Lima, maestro titular da AJB, a exibição deverá refletir a produção musical da região. “Será uma festa bem paraense e o público pode esperar qualidade e valorização da nossa música. Tenho certeza de que o público vai viajar com a gente pelos rios da Amazônia”, definiu. 

Repertório - O primeiro número executado pela banda será “Foi Assim”, música composta por Paulo André e Rui Barata, que se tornou um clássico, com o arranjo de Josiel Saldanha, no solo de sax tenor de Toninho Gonçalves. Como segundo número, será a vez de “Uirapuru”, do maestro Waldemar Henrique, com arranjo de Daniel Apolaro, e que remete ao pássaro da Amazônia cujo canto é inconfundível. Em seguida “Sabor Açaí”, música de Nilson Chaves, com arranjo do guitarrista Kim Freitas, sendo tocada pela primeira vez pela Amazônia Jazz Band na forma instrumental. O solista será Toninho Gonçalves no sax soprano. “Dançando no Rio” é o quarto número, música de Adelber Carneiro e o Trio Manari, todos músicos e arranjadores paraenses. O arranjo foi feito pelo carioca Jonas Hockmann, que já fez parte da AJB. 

O quinto número promete levar o público a sentir em meio às árvores e rios amazônicos. É a música “Ritual dos Tambores”, do espetáculo "Árvores que Tocam". A música foi composta pelo chefe do naipe de percussão da Amazônia Jazz Band, Thiago Albuquerque. A sexta música completa a anterior: “Sonora” também parte do espetáculo "Árvores que Tocam", a música é de Thiago Albuquerque, com o arranjo de Jonas Hockmann, favorecendo o momento que a Amazônia Jazz se mistura com os tambores amazônicos. 

Como sétimo número, “Tô que tô saudade”, outra canção de Nilson Chaves, com o arranjo de Josiel Saldanha e Rafael Oliva. Ela será interpretada pela primeira vez com solo instrumental do Elias Coutinho no sax alto. O oitavo número trará canção de Chaves “Olho de Boto”, com o arranjo de Josiel Saldanha e Rafael Oliva. Também vai ser tocada pela primeira vez ao público da AJB, com solo instrumental do trompetista Joab Quadros. E como última música, “Merengue do Betinho”. É um merengue do grande músico e arranjador paraense Ziza Padilha. Neste merengue vamos ter vários improvisadores. 

Programa

"FOI ASSIM"
Paulo André & Ruy Barata
Arr. Josiel Saldanha

"UIRAPURU"
Waldemar Henrique
Arr. Daniel Apollaro

"SABOR AÇAÍ"
Nilson Chaves
Arr. Kim Freitas

"DANÇANDO NO RIO"
Adelbert Carneiro/Trio Manari
Arr. Jonas Hocherman

"RITUAL DOS TAMBORES" (ÁRVORES QUE TOCAM)
Thiago D’Albuquerque
Sonora (ÁRVORES QUE TOCAM) Thiago D’albuquerque
Arr. Jonas Hocherman

"TÔ, QUE TÔ... SAUDADE"
Nilson Chaves
Arr. Josiel Saldanha/Rafael Oliva

"OLHO DE BOTO"
Nilson Chaves
Arr. Josiel Saldanha/Rafael Oliva

"MERENGUE DO BETINHO"
Ziza Padilha

Serviço:
Os ingressos estarão disponíveis somente na bilheteria do Da Paz a partir das 9h do dia do concerto e custará R$2,00 (dois reais). Apenas dois ingressos podem ser retirados por pessoa. 

Texto: Úrsula Pereira/Ascom Theatro da Paz