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‘Festival Minha Banda na Cultura’ movimenta a cena musical paraense com 118 contemplados

A ação prevê cachê no valor de R$ 2 mil a R$ 6 mil, de acordo com o número de integrantes de cada grupo musical
Por Thaís Siqueira (SECULT)
29/05/2020 21h49

Como parte das ações de ativação do cenário cultural, abalado pela pandemia da Covid-19, foi lançado o Festival ‘Minha Banda na Cultura’, que garante visibilidade para os trabalhos artísticos e renda a bandas e grupos musicais do Estado. A iniciativa é da Academia Paraense de Música (APM), com apoio institucional do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), e patrocínio do Banco do Estado do Pará. A TV Cultura é correalizadora da ação, com parceria do Sindicato dos Músicos (Sindmuspa) que atuou na curadoria e organização cadastral dos selecionados.

A secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal, aponta a importância de continuar fomentando esse segmento artístico. “A música foi uma das linguagens artísticas mais prejudicadas por essa suspensão das atividades culturais. Não apenas os projetos musicais foram cancelados ou adiados, mas também a dinâmica econômica do entretenimento cultural foi completamente paralisada por conta da pandemia. A Secult está buscando modelos e parcerias que possam manter minimamente ativa a rede de profissionais na cena musical”, afirmou Ursula.

O Banpará realizou o patrocínio no valor de R$ 500 mil. Para o presidente do banco, Braselino Assunção, esse incentivo aos movimentos culturais é essencial para a manutenção da cultura paraense. “É uma satisfação muito grande para nós viabilizar o apoio financeiro aos músicos do nosso Estado, principalmente em um momento difícil de pandemia, que impede o trabalho da categoria”, frisou Braselino.

O projeto, que acontece ao longo do mês de junho, prevê a exibição de clipes ou trechos de apresentações dos 118 grupos musicais nos intervalos da programação da TV Cultura. O programa terá abertura de 30 segundos, com depoimentos dos integrantes das bandas. 

O presidente da Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa), Binho Nascimento, destaca os impactos da ação na cena cultural do Estado. “A Funtelpa abre espaço na programação e entra nesse projeto de corpo e alma, porque, afinal de contas, é nosso papel manter a nossa cultura, dando visibilidade a esses trabalhadores nas nossas plataformas de comunicação. Assim, conseguimos também mostrar que eles não estão sozinhos, que conhecemos o seu valor e, consequentemente, o valor da cultura paraense”, explicou o presidente.