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Semana dos Museus tem ações voltadas para educação e pesquisa, e para o público infantil

Por Juliana Amaral (ASCOM)
15/05/2024 15h42

A programação da 22ª Semana dos Museus desta quarta-feira (15), teve início com a mesa "Processo de pesquisa em acervo de arte contemporânea", no Museu do Estado do Pará (MEP). A ação é fruto do projeto “Pesquisa e documentação museológica do acervo de Artes Visuais do Espaço Cultural Casa das Onze Janelas”, uma parceria entre a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 

O coordenador de Documentação e Pesquisa do Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM/Secult), Anselmo Paes, participou da mesa. “Particularmente o tema dessa semana de museus, ao pedir essa conjunção entre educação e pesquisa, na verdade está nos instigando, provocando para pensar o museu como espaço de produção de conhecimento. Não só como um espaço expositivo, em que você encontra artefatos da antiguidade, mas o espaço para se pensar a atualidade, a nossa realidade política e social, as crises que fazem parte da própria civilização. Então, o museu precisa ser, antes de mais nada, um local para pesquisa e quando a academia se encontra com o museu nós nos tornamos uma grande sala de aula. Esse é o grande avanço proposto pelo tema da semana dos museus”, afirma. 

O tema "Museus, educação e pesquisa" foi proposto pelo Conselho Internacional de Museus (Icom). Discentes de variados cursos relacionados ao tema, como Museologia, Conservação e Restauro, e Artes, participaram da mesa. Maria Alice Feitosa, Lígia Marigliani, Rayla Torres, Krishna Shakti e Nazaré Santana, apresentaram os resultados de suas respectivas pesquisas como bolsistas de iniciação científica.  

Curumim no Museu - No Forte do Presépio, a atividade foi voltada para o público infantil, com o projeto “Curumim no Museu”, que trouxe uma proposta lúdica de desenho e pintura, com imagens que remetem à biodiversidade da Amazônia e ao próprio acervo do museu. 

“A ideia é fazer com que as crianças interajam mais com o museu, então basicamente elas entram, conhecem o espaço e depois recebem ilustrações baseadas no acervo. Então é mais uma tentativa, mais uma metodologia utilizada pelos nossos técnicos educativos para fazer com que o acesso ao museu seja cada vez mais democrático tanto para adultos, jovens, famílias e para as crianças”, conta o diretor do Forte do Presépio, Bruno Silva.