Na noite desta quarta-feira (22), ocorreu a segunda escuta setorial para construção do Plano Anual de Aplicação de Recursos (PAAR) da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB) de Fomento à Cultura. A reunião promovida pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), ocorreu de forma híbrida no Palacete Faciola e por meio da plataforma Zoom.
No primeiro encontro, realizado na última segunda-feira (20), a equipe da Secult apresentou à sociedade civil as propostas construídas junto ao Conselho Estadual de Cultura (CEC/PA), que tem a prerrogativa de representação dos segmentos culturais, e que tem participado ativamente no processo de construção das proposições. Na oportunidade foram esclarecidas questões como a aplicação de recursos, cronograma, entre outras.
“O primeiro dia de escuta foi maravilhoso, muito explicativo para quem tinha dúvidas, inclusive eu tinha muitas dúvidas, sobre a diferença entre o ponto de cultura e pontão, por exemplo. Então, como eu sou uma pessoa que repassa muita informação, preciso saber na íntegra e já saí daqui na segunda-feira com muitos ensinamentos.” Conta a mestre de cultura popular, Rosemary Gomes.
“Me sinto muito gratificada, porque só de escutar a gente, de ver o que nós estamos sentindo, o que precisamos e queremos para os nossos segmentos, já me senti muito acolhida. Acho muito bom a Secult estar se chegando mesmo com os segmentos, entende? Através desses encontros a gente está aprendendo muito. É muito importante que os órgãos de Cultura sempre se façam presentes com os fazedores de cultura.” Conclui Rosemary.
As proposições feitas nos dois encontros serão analisadas pelo Conselho e devem auxiliar na criação dos próximos editais que serão executados com recursos da PNAB. O montante previsto pela PNAB - Ciclo 2023 para aplicação do Estado é de R$ 68,2 milhões.
“A expectativa sempre é de construir uma política pública em parceria com a sociedade civil, basicamente é isso que a gente está fazendo aqui, escutando a sociedade civil. As pessoas presentes representam segmentos culturais, e todos podem apontar suas necessidades, opinar sobre a divisão de recursos entre circulação, criação e premiação. Então, nós estamos recolhendo informações para levar até o âmbito do conselho.” Diz Júnior Soares, diretor de cultura da Secult.