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Escritor Edyr Augusto Proença compartilha com leitores histórias e inspirações

Por Gabriel Marques (SECULT)
01/09/2019 18h09

A Arena Multivozes, espaço da 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, ficou pequena para as histórias do escritor e jornalista paraense Edyr Augusto Proença, durante o Encontro Literário, na noite de sábado (31). As inspirações das obras como “Psica” e “Os Éguas” animaram o contato direto do autor com o público.

“O escritor tem que escrever sobre aquilo que ele vê e sobre a terra em que ele pisa. Eu escrevo sobre Belém, seja em poesia, crônica ou romance. Todas se passam em Belém, que é a minha razão, o lugar onde eu estou. Eu escrevo sobre o que me cerca, as pessoas que convivo, que vejo na rua, com quem eu falo, e acho que deve ser assim”, disse o autor, que busca a sua volta a base para criar tramas e personagens.

Segundo Edyr Augusto Proença, a realidade do escritor paraense é um cenário que está em processo de transformações positivas. “Essa realidade de desvalorização do escritor paraense vai começar a mudar com este trabalho da Secretaria de Cultura, que vai valorizar os livros antigos e autores atuais de uma maneira que se constitua uma estrutura que antes não existia”, destacou.

Antes de autografar suas obras, o autor deixou um incentivo para novos escritores: “Escrever é muito fácil, por isso é tão difícil. É preciso escrever. Antes de pensar se isso vai dar certo ou errado, se vai vender ou não, faça bem a si próprio. Ponha pra fora seu livro, escreva!”.