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Primeiro dia do Espetáculo Picadeiro lota a Estação Cultural de Icoaraci

A obra será apresentada novamente neste domingo, 24, também de forma gratuita
Por Juliana Amaral (ASCOM)
24/03/2024 09h18

No último sábado, 23, a Estação Cultural de Icoaraci recebeu o espetáculo teatral "Picadeiro: Solo onde plantei minhas lágrimas". A obra é um monólogo da Má Companhia de Teatro, e a programação é em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura (Secult). Neste domingo, 24, haverá mais uma sessão, também às 20h, ambas gratuitas. 

A primeira noite do espetáculo lotou a Estação Cultural de Icoaraci, com um público diverso, que se emocionou com o monólogo.

"Esse projeto foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo e essa é a última temporada. A "Má Companhia de Teatro" é um grupo muito importante porque já tem 20 anos e foi fundado aqui em Icoaraci. Salustiano Vilhena, o protagonista, é um ator muito experiente, que faz parte do cenário do teatro do Pará, merece o reconhecimento do seu  legado. Então, é super importante também  que o povo de Icoaraci conheça o grupo, conheça o trabalho dele", conta Luciano Gomes, diretor da Estação Cultural de Icoaraci.

"Essa é a terceira temporada do espetáculo. Nós já nos apresentamos em vários locais aqui em Icoaraci, mas é a primeira vez que nós estamos na estação cultural, e o espaço aqui é propício, favorece muito o desenvolvimento do espetáculo que tem essa conotação mais intimista, o contato mais próximo com o público.” Afirma Evanildo Mercês, ator da Companhia e diretor da peça. 

A obra também foi apresentada no último dia da 4ª Mostra de Teatro Nilza Maria, que ocorreu entre os dias 13 e 17 de março, no Theatro da Paz. 

"O picadeiro é uma colagem de vários textos, tanto de autores brasileiros, como de estrangeiros, e a partir dessa colagem a gente constrói uma dramaturgia. O espetáculo conta a história de um palhaço decadente em final de carreira, que na sua velhice começa a fazer determinados questionamentos sobre sua vida e sobre a sua existência. Então o espetáculo traz no seu contexto muitas memórias, muitas lembranças, saudades, sentimentos e emoções que retratam a vida desse palhaço", conclui Mercês.

"Eu amei a peça, me emocionei bastante. E acho que a gente tem que valorizar muito o teatro local, que consegue nos entregar peças incríveis como essa. E aqui são poucas companhias, na verdade acho que quase não existe. Eu cheguei a participar de uma companhia do diretor Francisco Chagas, e adorei. Seria muito bom se pudesse ter várias vezes aqui, na Estação Cultural, seria muito interessante trazer peças  infantis, adultas, pra todos os públicos", disse Halan Lima, que prestigiou a apresentação. 

A obra é protagonizada por Salustiano Vilhena. Carlos Henrique Gonçalves é cenógrafo e responsável pela concepção visual. A sonoplastia é de Mateus Raiol, a assistência tecnológica foi feita por Ícaro Figueiredo, o figurino por Ila Falcão, e Adriana Ribeiro é a contra regra.