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Pograma Égua do papo reto encerra último dia de apresentação com muita música e poesia

Por Gabriel Marques (SECULT)
30/08/2019 16h46

Ao longo da semana, a Arena Walcyr Monteiro, um dos espaços da 23ª Feira Pan Amazônica do Livro, recebeu diversas programações voltadas para a temática das multivozes. Uma delas foi o programa “Égua do papo reto” da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) que se apresentou pelo último dia neste 6º dia de programação.

Com muita música, poesia e vivências, o programa contou com o Professor e poeta Mateus Souza; o Músico e arte educador Renato Torres e o poeta Renato Gusmão. Na dinâmica, jovens e educadores também puderam entrar na roda de debate e compartilhar seus poemas e experiências.

Para Mateus Souza o espaço é uma oportunidade de potencializar a educação dos jovens e descobrir talentos. “A ideia é compartilhar um pouco desse sentimento que a poesia causa na gente, de formação estética, de fazer bem, e de potencializar isso neles. Faz a gente descobrir que existem muitos talentos dentro da escola, poetas, músicos, escritores”, explica.

O músico Renato torres destaca a importância da promoção da temática da leitura nas próprias escolas. “A formação de leitores e de público que gosta de literatura é uma tarefa de todos os artistas que trabalham com essa matéria. Precisamos promover essa busca e conversar com os jovens e tentar criar um encantamento pra que eles percebam o quanto é saboroso trabalhar com a linguagem.”, conta.

O poeta Renato Gusmão destaca a importância da participação dos alunos no momento de virada do bate papo: quando o público é convidado a declamar as poesias. “Eu sempre acho a parte de interação com o público o momento mais interessante do evento, porque aí nós descobrimos pessoas que se expressam por esse universo da poesia.

A estudante da escola Ulysses Guimarães, Juliana Moura, foi uma das alunas que compartilhou parte das poesias que escreve. “Esse espaço é muito importante para os jovens porque às vezes não entendemos o sentido da poesia pra nossa vida. Vindo aqui nesse espaço e falando disso de forma jovial, eles acabam entendendo”, conta.

Para a aluna, a poesia é um universo de refúgio, onde qualquer coisa é possível. “Eu considero esse o meu universo, onde coisas impossíveis se tornam possíveis. É onde eu me sinto bem, me abrigo nesse mundo particular e nas poesias que eu escrevo encontro a minha paz”, revela.

Idealizado pela Seduc, o programa Égua do Papo reto é coordenado por Ivone Cabral e Walter Gomes Júnior (Professores da SEDUC). “A ideia é trazer o diálogo com os alunos e que eles participem ativamente, trazendo temáticas que envolvem a vivência deles para serem debatidas com profissionais da área, como O corpo falando, Relações afetivas nas redes sociais, a relação da identidade musical de cada um e a literatura e poesia”, destaca Ivone.