As secretarias de Estado de Cultura (Secult) e de Administração Penitenciária (Seap) atuam em conjunto para evitar danos ao patrimônio público e garantir a manutenção paisagística e sanitária de espaços administrados pela Secult, entre eles Parque da Residência, Casa das Onze Janelas, Memorial da Cabanagem, Museu de Arte Sacra, Museu do Estado do Pará e Forte do Presépio.
A primeira etapa do serviço de manutenção começou nesta quarta-feira (3), com dez internos e dois agentes do sistema penitenciário, no Forte do Castelo, Casa das Onze Janelas e Igreja de Santo Alexandre. A ação deve se estender pelos próximos dois dias ao Memorial da Cabanagem e Parque da Residência.
A fase inicial do trabalho consiste na conservação ambiental com trabalho de roçagem, capinagem e remoção de vegetação. O calendário com a segunda etapa, que consiste na jardinagem, ainda não foi definido. As atividades devem se estender pelos próximos três meses.
“Estamos felizes com a consolidação dessa parceria entre Secult e Seap, permitindo que os internos do sistema penal possam nos auxiliar na manutenção de espaços paisagísticos e jardins de sete equipamentos gerenciados pela Secult”, disse a secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal.
Conforme classificação do trabalho prisional disposto na Portaria n°465/ 2020, da Seap, a ação faz parte da prestação de serviços denominada “conservação ambiental”, que se configura na prestação de serviços com boas práticas do trabalho prisional para a sociedade.
“Essa parceria é fundamental, pois possibilita aos participantes da ação contribuir com o fomento à cultura, por meio da melhoria visual desses espaços públicos e, consequentemente, abrir portas para a ampliação de uma parceria mais abrangente que possa oportunizar aos internos mais acesso à cultura e conhecimento maior sobre a história de nossa cidade”, ressaltou o secretário de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos.
O secretário destacou também a importância de direcionar o trabalho dos internos para facilitar a reinclusão social. “São oportunidades excelentes para se criar um fluxo de incentivo ao trabalho, porque as estatísticas mostram que os internos que estudam e trabalham, ou só que estudam, conseguem inclusão na sociedade muito mais rapidamente, com menor reincidência ao crime. Essa parceria é importante para a valorização do trabalho da Seap, que vai para além da custódia”, explicou.